Por nota, o MST diz que a ação faz parte da Jornada de luta por Direitos e Reforma Agrária Popular, em defesa de comunidades de 11 municípios do entorno da Estrada de Ferro Carajás que estaria, segundo o movimento, sendo negados por ações da Vale. A mineradora e autoridades acompanham o caso e buscam soluções.
A Estrada de Ferro Carajás foi ocupada, por volta das 5h desta terça-feira (3), por um grupo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terras (MST). A entidade confirmou a mobilização, através de nota. A concentração dos atos é em Parauapebas, no Sudeste do Pará. O motivo seria a defesa de direitos de comunidades de 11 municípios que ficam no entorno da ferrovia.
“Por volta de 5h, o Movimento comunica sua adesão as mobilizações que estão em processo de construção em 11 municípios no Corredor da Estrada de Ferro Carajás entre Parauapebas-Pará e São Luís no Maranhão, com objetivo de defender os direitos do povo que estão sendo negados pela companhia mineradora VALE. A ação faz parte da Jornada de luta por Direitos e Reforma Agrária Popular”, diz a nota do movimento.

Além de movimentar a produção e insumos de mineração da Vale, a Estrada de Ferro Carajás — também operada pela mineradora — serve como rota de ligação entre 23 municípios, indo de Parauapebas (PA) a São Luís (MA), através do Trem de Passageiros. As mobilizações do MST seriam devido a ações da empresa em 11 cidades dos dois estados.
O Fato Regional entrou em contato com a Vale, que informou que deve se manifestar em breve sobre o ato do MST. Ainda não há avaliação de autoridades sobre o impacto da manifestação.
(Matéria – Fato Regional)