Depois do crescimento de 0,8% no primeiro trimestre de 2024, o PIB brasileiro alcançou 2,331 trilhões de dólares, superando o da Itália, que ficou em 2,328 trilhões. E desse modo, se tornou a 8ª maior economia do mundo.
Projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI) coloca o País uma posição à frente no ranking (terminou 2023 em 9º), enquanto estudo da agência Austin Rating já põe o Brasil à frente da Itália.
O anúncio do PIB positivo no primeiro trimestre de 2024, feito pelo IBGE na última terça-feira (4), sucede e confirma outros resultados positivos que a atividade econômica vem registrando desde o início do ano. O aumento do nível de emprego – especialmente formal – e da renda média da população indicavam que o PIB reagiria bem.
Em (29) de maio, o resultado da pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua mostrou que a população ocupada chegou a 100,8 milhões.
Segundo o IBGE, o contingente cresceu 2,8% na comparação anual, o que equivale a mais 2,8 milhões de postos de trabalho frente ao mesmo trimestre móvel de 2023. Com isso, o número de trabalhadores com carteira assinada chegou a 38,188 milhões, um recorde da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Da mesma forma, o contingente de trabalhadores sem carteira também foi recorde, chegando a 13,5 milhões.
Outra medida da evolução do mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que registra os empregos com carteira assinada, confirmou recentemente a boa fase da economia. Com a criação de mais de 240 mil empregos formais em abril, o Governo gerou, desde janeiro de 2023, mais de 2,2 milhões de vagas com carteira de trabalho. Em 2023, cresceu 6,6% em um ano e massa salarial atingiu recorde. O rendimento médio das pessoas ocupadas teve alta de 1,5% no trimestre e de 4% na comparação anual.
Outros indicadores positivos têm pavimentado o caminho. O rendimento médio das famílias – incluindo renda de emprego, outras fontes e também programas sociais – bateu recorde em 2023. O rendimento médio mensal real domiciliar per capita chegou ao maior valor da série histórica da pesquisa: R$ 1.848, com alta de 11,5% ante 2022. Em relação a 2019 (R$ 1.744), ano que anteriormente havia registrado o valor máximo da série histórica, a elevação foi de 6,0%. (Com informações Agência Gov)